sexta-feira, 11 de março de 2011

VISITAS ORIENTADAS RECOMENDAÇÕES PARA AGENDAMENTO

O agendamento de grupos poderá ser feito pelo telefone (11) 2296-4330, de terça a sexta-feira, das 10 às 16 horas. O agendamento deve ser feito com no mínimo três dias de antecedência da data pretendida e confirmado até 48 horas antes da visita. 
A duração da visita é de uma hora, com acompanhamento de Educadores Patrimoniais, que desenvolvem propostas de mediação adequadas à faixa etária de cada grupo agendado. As visitas agendadas visam ampliar o potencial educacional da experiência; para isso recomendamos que os grupos tenham o tamanho máximo de 40 pessoas e, preferencialmente, o acompanhamento dos professores do respectivo grupo. Solicita-se, por razões de segurança e conforto, que o tamanho máximo de 40 pessoas por grupo seja respeitado; pede-se chegar para a visita com antecedência mínima de dez minutos, para a necessária pausa para água, concentração, etc. Solicita-se, no caso de grupos com menores de 17 anos de idade, que a cada grupo de 20 alunos esteja presente um acompanhante responsável. Havendo desistência da visita, pedimos comunicar-nos com 24 horas de antecedência, para que outros visitantes sejam contemplados.

O Museu da Cidade de São Paulo organiza-se através de uma rede de doze edifícios e espaços históricos administrados pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH). Criado em 1993, por meio do Decreto nº 33.400, sua conceituação e concretização vêm sendo feitas progressivamente, ao longo de sucessivas administrações.
O núcleo conceitual e administrativo da rede situa-se no conjunto formado pelo Solar da Marquesa de Santos, Beco do Pinto e Casa nº 1, futura sede da Casa da Imagem de São Paulo. Integram também o Museu os seguintes espaços históricos: Casa do Bandeirante, Casa do Sertanista, Capela do Morumbi, Sítio Morrinhos, Casa do Tatuapé, Sítio da Ressaca, Monumento à Independência, Casa do Grito e, em 2008, foi agregada ao Museu a Casa Modernista da Rua Santa Cruz.
A vocação de cada espaço foi definida a partir da identificação de suas características arquitetônicas, localização e valor histórico, social e antropológico.
Localizada no Centro da cidade, a sede do Museu é formada por um conjunto de imóveis que remontam ao século 18: Solar da Marquesa de Santos, Beco do Pinto e Casa da Imagem de São Paulo. Atualmente em obras de conservação e restauro, esses espaços museológicos têm entrega ao público programada para 2011.
A Casa do Bandeirante, no Butantã, é um imóvel remanescente do final do século 18 e representa um encontro entre as culturas rural e urbana. Foi o primeiro espaço organizado com função museológica dessa rede, na década de 1950, associado às comemorações do IV Centenário da Cidade. Atualmente cumpre também a função museológica de refletir sobre a sociedade e o território paulista no período colonial, bem como sobre a figura do bandeirante, destacando seu desempenho na configuração geográfica da cidade com a abertura de novos caminhos.
A Capela do Morumbi teve sua configuração arquitetônica concebida pelo arquiteto Gregori Warchavchik em meados do século 20, a partir de ruínas de taipa de pilão de construção que fazia parte da antiga Fazenda Morumbi. Seu principal objetivo é abrigar exposições que estabeleçam relação entre a arte contemporânea e o patrimônio histórico.
A Casa do Sertanista, no Butantã (Caxingui), é um representante arquitetônico do século 18, cuja função é dar visibilidade à presença da cultura indígena na cidade. Visitação suspensa temporariamente para obras de restauro e conservação.
O Sítio Morrinhos, na Casa Verde (Jardim São Bento), engloba elementos dos séculos 18, 19 e 20 e abriga também a sede do Centro de Arqueologia de São Paulo. Sua função será disseminar conteúdos científicos e históricos correspondentes à memória da arqueologia urbana paulistana.
A Casa do Sítio da Ressaca, construção do início do século 18, tem suas raízes vinculadas ao surgimento do bairro do Jabaquara. Atualmente, abriga atividades e iniciativas voltadas à memória da presença africana na região de São Paulo, bem como promoção de fazeres artísticos e artesanais.
O Monumento à Independência e a Casa do Grito, ambos localizados no bairro do Ipiranga, retratam o contexto histórico do país nas primeiras décadas do século 19: o primeiro, de 1922, celebra o centenário da emancipação do Brasil; e a Casa do Grito, remanescente de técnicas construtivas do pau-a-pique, simboliza, por analogia, o momento em que o país declarou-se independente de Portugal.
A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de autoria do arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik (1896–1972), projetada em 1927 e construída em 1928, é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil. Integra o Museu da Cidade de São Paulo desde setembro de 2008.
O imóvel mais antigo de toda a rede é a Casa do Tatuapé, construída no século 17. Foi residência de imigrantes, no início do século 20 e, alguns anos mais tarde, sede de uma tecelagem – que fez do seu entorno uma vila. Dessa forma, a construção configura um registro do processo de expansão metropolitana que abrange o período industrial até a recente reestruturação econômica da cidade.
Além desse relevante acervo de bens arquitetônicos, as ações do Museu da Cidade de São Paulo incluem, também, a organização de atividades museológicas, culturais e educativas permanentes, realização de exposições e eventos, bem como a implantação de projetos de uso especializado e qualificado desses espaços.
Em 2007, como parte do trabalho de implantação e consolidação do Museu da Cidade de São Paulo, a Petrobras patrocinou um conjunto de ações administrativas e culturais que possibilitaram a publicação do livro B.J. Duarte: Caçador de Imagens, assim como a aquisição de novos equipamentos e terminais de consulta para as casas históricas que formam o Museu da Cidade de São Paulo. Ações de conservação também foram subsidiadas pela empresa. Uma parcela significativa do acervo de negativos fotográficos foi digitalizada, higienizada e apropriadamente acondicionada.
 
1. Solar da Marquesa de Santos
Sede do Museu da Cidade de São Paulo

Rua Roberto Simonsen, 136 - Centro
Metrô Sé
Fone para contato 11 3396-6047
Visitação suspensa em razão de obras para conservação e restauro
Reabertura prevista para 2011
2. Beco do Pinto
Rua Roberto Simonsen, s/no - Centro
Metrô Sé
Fone para contato 11 3396-6047
Visitação suspensa em razão de obras para conservação e restauro
Reabertura prevista para 2011
3. Casa da Imagem
Rua Roberto Simonsen, 136-B - Centro
Metrô Sé
Fone para contato 11 3396-6047
Visitação suspensa em razão de obras para conservação e restauro
Reabertura prevista para 2011
4. Casa do Tatuapé
Rua Guabijú, 49 - Tatuapé
Metrô Tatuapé
Fone 11 2296-4330
5. Monumento à Independência
Pça. da Independência, s/no - Ipiranga
Fone 11 2273-4981
6. Casa do Grito
Pça. do Monumento, s/no - Ipiranga
Fone 11 2273-4981
7. Sítio da Ressaca
Rua Nadra Raffoul Mokodsi, 3 - Jabaquara
Metrô Jabaquara
Fone 11 5011-7233
8. Capela do Morumbi
Av. Morumbi, 5.387 - Morumbi
Fone 11 3772-4301
9. Casa do Sertanista
Pça. Dr. Ênio Barbato, s/no - Caxingui
Fone 11 3726-6348
Visitação suspensa em razão de obras para conservação e restauro
Sem previsão de reabertura
10. Casa do Bandeirante
Pça. Monteiro Lobato, s/nºo - Butantã
Fone 11 3031-0920
11. Sítio Morrinhos
Centro de Arqueologia de São Paulo

Rua Santo Anselmo, 102 - Jd. São Bento
Fone 11 2236-6121
12. Casa Modernista
Metrô Santa Cruz
Rua Santa Cruz, 325 - Vila Mariana
Fone 11 5083-3232

Casa do Tatuapé

A Casa do Tatuapé é uma construção em taipa de pilão, com seis cômodos e dois sótãos, que se diferencia de outros exemplares remanescentes do período colonial por apresentar telhado de apenas “duas águas”.
No inventário de 1698 consta o registro que comprova a construção do imóvel em um terreno que pertencera ao padre Matheus Nunes de Siqueira, que nomeou Mathias Rodrigues da Silva como administrador de seus bens, ficando a este o crédito de ter sido o construtor da casa. Em meados do século XIX, o sítio passou a abrigar uma olaria onde eram fabricadas, exclusivamente, telhas. Entretanto, com a imigração italiana, a olaria passou a fabricar também tijolos. Para que a casa pudesse ser residência e depois olaria era preciso ter água nas cercanias. Este fato explica porque sua implantação esteve vinculada à proximidade de um curso d’água, situação hoje descaracterizada pela retificação do rio Tietê e canalização do córrego do Tatuapé.
Em 1945, após a morte de seu proprietário, Elias Quartim de Albuquerque, o imóvel foi comprado pela Tecelagem Textilia. Com o loteamento da propriedade, a casa restou implantada em um terreno reduzido, cercado por outras construções muito próximas. Sua atual situação urbana impede a compreensão das relações que a Casa do Tatuapé mantinha originalmente com a paisagem.
Três décadas mais tarde a Casa do Tatuapé foi adquirida pela Prefeitura do Município de São Paulo. Entre 1979 e 1980, sob responsabilidade do Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), por meio de um projeto realizado em conjunto com o Museu Paulista da USP, foram realizadas pesquisas arqueológicas e, em um segundo momento, o imóvel passou por obras de restauro.
Os trabalhos foram realizados de modo a reconstituir algumas paredes que estavam por desabar, assim como o madeiramento e o telhado. Também foram restauradas as janelas com balaústres e as portas almofadadas. Com o intuito de evidenciar características da época de sua construção, conservou-se nos cômodos o piso em “terra batida”.
Em 1981 a Casa do Tatuapé foi aberta à visitação pública.
Em 1991 o imóvel passou por novas obras de preservação, e no ano seguinte a Casa do Tatuapé foi reaberta à população, abrigando atividades sócio-culturais.

Documentário - Tatuapé - Desvendando o Caminho do Tatu

Assista aqui: Documentário - Tatuapé
A FBFilmes produziu a partir de 2007 os curtas, A última corrida, Consequências, A Lenda e o documentário de longa metragem, Tatuapé – Desvendando o Caminho do Tatu.

Documentário patrocinado pela Prefeitura de São Paulo "Histórias dos Bairros de São Paulo" e realizado pela Produtora Vídeo Express.

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